terça-feira, 26 de junho de 2018

COMO OS EUA ACABARAM COM A CRIMINALIDADE JUVENIL.


Os Americanos combateram a criminalidade juvenil sem punições ou extermínios, simplesmente não permitiram que as crianças potencialmente criminosas nascessem. Estudos realizados nos EUA garantem que a causa abrupta da criminalidade juvenil nos EUA na década de 90 não se deve a nenhuma medida punitiva ou repressiva, mas, tão somente à lei que permitiu o aborto geral e gratuito em 1973*. Nos EUA 14% dos presos são órfãos,5 x mais do que na população em geral. 43% dos detentos do país foi criado sem pai e mãe. A ausência do pai é o maior problema, porque isso afeta a formação do menino - e a maioria dos criminosos são homens. Sabe-se, com certeza que, fatores econômicos não são as causas que levam bandidos a cometerem crimes contra o patrimônio, como roubo ou furto, mas crimes violentos, como assassinato ou estupro. O crescimento econômico, por si só, não reduz a criminalidade contra a vida. Nos EUA o índice de criminalidade é de 8/ 100 mil  (8 casos por 100 mil habitantes), no Brasil, a média é de 35/100 mil ,sendo que, em algumas cidades o índice médio é de 100/100 mil. Em 1990, Nova Iorque estava em pânico com criminalidade juvenil, era igual ao Rio de Janeiro. Em 1992 ocorreu o milagre quando os índices de criminalidade deram início a uma queda vertiginosa e chegou quase a zerar em 1994.
*Dados estatísticos mostram que, de 1973 a 1990, ano em que os menores nascidos em 1973 completariam 17 anos, deixaram de nascer cerca de 8 milhões de menores, os quais teriam chance de 75% de se tornarem delinquentes.
Dados extraídos do livro Freakonomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta .
Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
Os autores ressaltam a importância da legalização do aborto o  seu impacto sobre as taxas de criminalidade. O raciocínio é o seguinte: filhos indesejados têm maior probabilidade de se tornarem criminosos devido às condições precárias de vida a que estariam sujeitos durante sua criação.    O aspecto interessante é o rompimento com a sabedoria convencional e a religião. O autor é professor na Universidade de Chicago desde 1997.                                       O livro é extremamente interessante por demonstrar a necessidade de desafio constante das convenções estabelecidas, uma atitude acadêmica extremamente saudável.

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