quarta-feira, 31 de outubro de 2018

UM TEXTO DE ADOLF HITLER SOBRE RELIGIÃO E POLÍTICA

O mais lastimável, porém, é o prejuízo ocasionado pela utilização das convicções religiosas para fins políticos. Não se pode nunca dizer o suficiente contra esses miseráveis exploradores que veem na religião- um instrumento a serviço da sua política ou melhor dos seus interesses comerciais. Esses descarados impostores gritam com voz de estertor para que os outros pecadores possam ouvir, em toda parte, a confissão de sua fé, pela qual jamais morrerão, mas com a qual procuram viver melhor. Para conseguirem um êxito de importância na sua carreira são capazes de vender a sua fé; para arranjarem dez cadeiras no parlamento, ligam-se com os marxistas, inimigos de todas as religiões; para ganharem uma  pasta de ministro vendem a alma ao diabo, a  menos que este os repila por um resto de decoro. O fato de muita gente, na Alemanha de antes da Guerra, não gostar da religião, deve-se atribuir à deturpação do cristianismo pelo chamado Partido Cristão e pela despudorada tentativa de confundir a fé católica com um partido político. Essa aberração ofereceu oportunidade à conquista de algumas cadeiras do Parlamento a representantes incapazes, mas prejudicou seriamente a Igreja. Infelizmente a nação inteira  teve de suportar as consequências desse desvios sobre o relaxamento do sentimento religioso que coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais  princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso. 
Adolf Hitler.
Mein Kanft.                                                                                         É possível vermos algo parecido atualmente?

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

A CORRUPÇÃO AVASSALADORA NO GOVERNO JK.

No governo J.K os barões do café foram substituídos pelos grandes empreiteiros. Especialmente quando começou a era das obras portentosas, os empresários do ramo compreenderam que valia a pena contar com jornais amigos. Com a cumplicidade da imprensa, seria sempre mais fácil, também, receber do governo – um mau pagador crônico – o dinheiro a que tinham direito pelas obras executadas. Feitas tais constatações, logo se forjaram sociedades semi clandestinas bastante rentáveis. Assis Chateaubriand, por exemplo, costumava procurar pessoalmente ministros de Estado, ou mesmo o presidente da República, para solicitar que um trecho de determinada obra – uma rodovia, uma hidrelétrica – fosse entregue a esta ou àquela construtora. Ficava claro que, se o pleito não fosse atendido, a ira do jornal desabaria sobre o autor da recusa. Era melhor, portanto, atender ao pedido. Feito o acerto, as empreiteiras premiadas presenteavam o emissário com dez por cento do total da quantia orçada para a obra.  Propinas  adicionais pagavam outros favores prestados pelos donos de jornais e revistas, um dos quais era impedir atrasos no pagamento. Ministros mais prestativos, dispostos a liberar com agilidade as verbas devidas, mereciam rasgados elogios em editoriais e reportagens. Já os que protelavam pagamentos caíam em desgraça e recebiam ataques duríssimos. De quebra, os meios de comunicação faziam vista grossa para a irresponsabilidade das empreiteiras, que utilizavam material de segunda ordem, fraudavam cálculos e montavam orçamentos fictícios. Esse tráfico de influência tornou-se particularmente intenso no governo de Juscelino Kubitschek, durante o qual se consolidaram fortunas imensas. Um dos principais beneficiários desse período foi Marco Paulo Rabello,— Construtora Rabello S/A)—  de quem se dizia, sem provas concretas, que era sócio de JK. O presidente entregou a tarefa de construir Brasília a Rabello, que pôde distribuir entre outras empresas as obras de cuja execução não poderia encarregar-se – era muita coisa para um único empreiteiro. Só a construção de Brasília já bastaria para assegurar a alegria de dezenas de homens do ramo. E tinha mais, muito mais — A rodovia Belém-Brasília, por exemplo.  Os governos estaduais incharam os cofres das empreiteiras, às quais devotavam franca e suspeita simpatia, com a encomenda de projetos de âmbito regional mas também milionários. A presença dos empreiteiros na cena política brasileira é ainda fortíssima. Eles seguem interferindo na nomeação de ministros que agirão nas áreas  incluídas em seu universo de interesses, financiando partidos e candidatos,elegendo deputados e senadores, influenciando a linha editorial de jornais e revistas. Negócios desse tipo não costumam deixar rastros, mas é fácil deduzir que nestes últimos anos foram captados dessa forma alguns bilhões, repartidos entre empreiteiras e seus sócios na imprensa.       
Samuel Wainner.
Minha razão de viver. 1980.

sorte é sorte

Às vezes relutamos em creditar nossos êxitos na vida à sorte. Preferimos atribuir um ganho material  ou um resultado positivo à nossa inteli...