Apesar de minimizar publicamente a gravidade da pandemia o presidente Bolsonaro sempre esteve ciente da tragédia que se anunciava em letras garrafais e que em 6 meses matou mais de 150 mil brasileiros, uma tragédia cujo paralelo se faz com a bomba atômica em Hiroshima em 1945. Numa reunião com o ministério em 28 de março , o ministro Mandetta mostrou 3 cenários possíveis para o desdobramento da pandemia; no mais otimista, que ele pessoalmente não acreditava, previa-se 30 mil mortos. No intermediário, 60 mil e por fim, caso não se adotasse imediatamente o isolamento social e regras rígidas de higiene e proteção, o Brasil chegaria em 6 meses aos 180 mil mortos. Esta reunião esta GRAVADA num vídeo de posse do ministro Mandetta. E o que fazia o presidente Bolsonaro? Fazia tudo o que não deveria fazer ''continuava indo ao encontro de pessoas e provocava aglomerações e dava declarações contra o isolamento social pondo em dúvida a reputação da OMS. Bolsonaro, obcecado, paranoico e cego pelo poder entendia que tudo não passava de um golpe para apeá-lo da presidência e temia ainda que poderia abrir o caminho para a volta da esquerda ao governo apoiado pela China ,um delírio paranoico que alimentava a tese de que o vírus era uma arma biológica produzida em laboratório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário