domingo, 18 de outubro de 2020

Os filhos do Bolsonaro estiveram a um passo da prisão, diz a VEJA.

A revista VEJA desta semana mostra que a mudança de postura do presidente Jair Bolsonaro, que nos últimos meses (BAIXOU A BOLA) tem abandonado discursos mais estrilados e passado a negociar com o Congresso Nacional e o STF. Um fator até então guardado a sete chaves foi decisivo para a transformação do presidente. Auxiliares do Palácio do Planalto receberam a informação de que o deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro poderiam ser presos a qualquer momento por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Pelos relatos recebido os dois seriam enquadrados em na Lei de Segurança Nacional. O recado foi passado por um dos principais auxiliares de Bolsonaro diretamente ao chefe e aos filhos. Em depoimento à Polícia Federal, o deputado Alexandre Frota forneceu números de IPs de computadores de Brasília e do Rio, ligados a Eduardo, e que teriam participado de ações de disseminação de fake news na internet. Um dos IPs está relacionado ao email que o filho Zero Três registrou na Justiça Eleitoral. Alexandre de Moraes é considerado o principal ator que levou o governo Bolsonaro a baixar a bola . Ao compartilhar as descobertas da investigação sobre fake news com o Tribunal Superior Eleitora ele  semeou a certeza no presidente de que ele também estava na linha de tiro para perder o mandato. Tramitam no TSE ações de investigação eleitoral que apuram um possível financiamento ilegal da campanha bolsonarista vitoriosa em 2018 e que têm como elemento principal as provas colhidas pelo STF. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, agora indicado ao Tribunal de Contas da União (TCU) e tratado pelo presidente como praticamente um membro da família avisou: “Carlos, você não está entendendo. O seu pai tem de buscar a conciliação. O que você quer? Fechar o STF? Se isso continuar, o seu pai pode ser preso”.

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